Chip, ao alcance da sua mão!


Por Luciana Gulla    Fonte: Sacramusic.com


09.05.2006 - Há tempos, a idéia do implante dos marca-passos causava taquicardia somente em se pensar... Hoje, no desenrolar deste novo século, nos deparamos com o monitoramento dos minúsculos bio-chips os quais têm uma capacidade muito além de conter informações.

A agência de notícias Wnews anunciou no dia 25 de abril, que 42 famílias brasileiras já têm chips implantados no corpo, e que 11 mil famílias estão incluídas na lista de espera pela implantação do chip. Segundo o diretor e responsável pelo monitoramento do chip no País, o motivo pelo qual essas famílias se submetem a esse chip para monitoramento são o medo à violência.

Na Espanha, os clientes da casa noturna “Baja Beach Club” tem o chip implantado em sua pele, assim tudo que é consumido é também registrado no chip e no final da noite ao passar diante de um leitor, a conta é calculada.

No Japão, desde 2004 uma escola de ensino fundamental, implantou uma etiqueta eletrônica que utiliza a tecnologia de identificação por radiofreqüência, quando o aluno passa pelo portão da escola, o sistema automaticamente envia um e-mail para o celular dos pais.

Voltando ao Brasil... Em julho nascerá o primeiro bebê “chipado”. Babychip é o nome que o inventor deu ao chip que é implantado no cordão umbilical. “Esta tecnologia foi desenvolvida para uma nova geração, não é para os adultos de hoje. Ela é um sinal dos novos tempos”, disse Edymar de oliveira, inventor do babychip e pai do bebê que será o primeiro do mundo a receber o babychip.

Penso que cada vez mais o homem quer quebrar seus limites tecnológicos, ignorando a barreira entre homem e objetos, e... Uma vez que esses objetos estão cada vez mais microscópicos, tornando a interação homem-objeto cada vez mais transparente e virtual, o que se torna cada vez mais difícil definir onde acaba pele ou corpo e onde começa o objeto.

Mas o que tudo isso realmente significa? Apenas avanço tecnológico?

Tecnologicamente não temos como negar o benefício aparente que tais engenharias poderiam proporcionar além da “segurança”, facilidades, acompanhamento clínico, entretanto é interessante considerar que pouco-a-pouco a privacidade do individuo tem sido sutilmente exposta.

Quais seriam os outros interesses que poderiam surgir, sabendo das possibilidades infinitas que se abririam com a conectividade entre homem e objeto inteligente(micro-chip)?

A FDA, órgão de saúde norte-americano, liberou os primeiros testes clínicos com uma nova tecnologia, que permite que uma pessoa controle um computador por meio de um chip implantado em seu cérebro. A chamada BrainGate ("portal do cérebro") - um chip implantado na área do cérebro responsável pelos movimentos. O princípio de operação por detrás do BrainGate é que, com a função cerebral intacta, os sinais cerebrais são gerados mesmo que eles não sejam enviados ou não cheguem até os braços, mãos e pernas, no caso de deficientes físicos totalmente paralisados. Os sinais são interpretados e traduzidos em movimentos do cursor na tela, permitindo que, literalmente, o usuário controle o computador com o pensamento. (fonte: www.inovacaotecnologica.com.br )

Deixando fluir a imaginação e entendendo as possibilidades que a tecnologia pode nos oferecer, facilmente podemos pensar sobre o tipo de informação que um bio-chip poderia transmitir. Haveria por meio desta “porta de comunicação” sem “FireWall” a transferências de dados; desde as informações de identificação do homem até o seus pensamentos, consciente e subconsciente.

Poderia sem alardes, fazer a atualização do software para um objetivo especifico, e a critério do provedor, através de “upload”, melhorar a performance do sistema sem a chance do usuário bloquear uma ação deliberada.

Com uma maior eficiência do que os meios convencionais, todos estariam sendo intimamente monitorados e “controlados”, numa realidade não tão longe da ficção.

“...Conseguiu que todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, tivessem um sinal na mão direita e na fronte, e que ninguém pudesse comprar ou vender, se não fosse marcado com o nome da Fera, ou o número do seu nome.” Apocalipse 13,16-17

Qual a reflexão que devemos fazer diante dessa “era”?

Que o discernimento do Espírito recaia sobre nós e não nos deixe indiferentes diante da realidade que o mundo nos impõe...

Luciana Gulla
[email protected]


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Nota do Portal Anjo, por Dilson Kutscher     www.portalanjo.com

 

Ainda me lembro, quando no ano de 1998, publiquei vários artigos no Portal Anjo, que naquele tempo chamava-se site "A Caminho da Redenção", sobre o implante de chip e o monitoramente de pessoas por satélites. Nem preciso dizer, que na época fui ironizado pelos visitantes, pois diziam que tal implante era coisa de filmes de ficção científica. Afirmavam que eu assustava as pessoas com essas idéias mirabolantes, já que implante de chip, monitoramente de satélites e câmeras nas ruas, era coisa de pessoas com visões um tanto alucinadas. Sim, como disse a autora do artigo acima, essa é a realidade cada vez mais presente que o mundo nos impõe.  Ainda bem que resolveram despertar sobre o tema implante de chip, pois antes tarde do que nunca. Pode ser um grande avanço tecnológico, mas quem vai  ter o poder de controlar este avanço na vida pessoal da cada indivíduo?

 

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Notícia de 14.05.2006 - Londres


Para coibir crime, TV britânica exibe imagens de ruas


Moradores do bairro de Shoreditch, no leste de Londres, estão recebendo na própria TV imagens da vizinhança filmadas por câmeras de circuito fechado.

O projeto "Digital Bridge" (Ponte Digital, em tradução livre) tem o objetivo de combater crimes e atos de vandalismo na região.

Pelo sistema, se os moradores perceberem algo estranho acontecendo nas ruas do bairro, eles podem ligar para a polícia, utilizando uma linha direta.


 


Privacidade
Morris diz que a preocupação levantada por alguns ativistas de direitos humanos de que o projeto representa uma invasão à privacidade não faz sentido.

Segundo ele, os moradores não têm o controle das câmeras e, portanto, não podem aproximar a imagem e identificar quem está passando na rua ou entrando num bar.

"Quando os policiais recebem uma ligação, o acesso da imagem aos moradores é desligado e a polícia passa a ter controle sobre a câmera", afirma.

Os organizadores querem ampliar o projeto e a idéia é que em seis meses 60 mil tenham possibilidade de usar o serviço. O acesso é de graça nos primeiros três meses, mas depois os moradores terão de pagar 3,5 libras esterlinas (cerca de R$ 13) por mês.


Fonte: UOL Notícias


 


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